agosto 29, 2012

Até o próximo adeus


Esse é só mais um texto meu onde te deixo. Esse pode ser mais algum em que eu diga adeus, como tantos outros que já fiz, pra depois ler e rir pensando: "que boba, pensei que acabava aí." Mas nunca acaba. Talvez seja um daqueles que eu diga o quanto a saudade aperta e repita todos os clichês de dores, faltas e suspiros de madrugada. É tarde, não é madrugada, e sim, deu saudade. É por isso que eu resolvi vir aqui, só mais uma vez, fingindo ser a última. Minto e me engano apagando frases e recomeçando parágrafos com teu nome, talvez eu devesse ser mais discreta, dá tanto medo de ser lida. Não me leia, por favor, não me leia. Não veja que eu tô aqui perdendo uma noite de sexta para escrever-te mais uma vez, não repara que eu andei chorando semanas atrás, não fica querendo entender o que eu sinto, não vem. Não volta. Não faz nada. Fica aí, do jeito que tá, só enquanto eu termino mais uma falsa despedida.
Só que você vai voltar, vai dizer qualquer coisa, comentar da vizinha de cima ou dos gatos daqui de casa só pra me ver desmoronar e quebrar todo meu ritual de despedida. Tô seguindo á risca, já comecei o texto, tô ouvindo as músicas, já reli tuas palavras, hoje talvez eu chore o que me resta, e ficarei por uns meses assim, te guardando no cofre aqui de dentro. Até a tua volta. Você sempre volta. Não sei porque o meu desespero, o medo de que dessa vez seja mesmo a última e que a despedida seja pra valer. Sabe, eu nunca me dei muito bem com essas coisas. Me dá um aperto tão grande pensar que talvez esse seja mesmo o meu adeus, que não tenha mais palpitações no meio da noite por uma mensagem tua nem músicas que me tirem o ar por lembrar você em cada verso. Não quero que tudo isso acabe, mesmo que doa, que faça chorar, que dê aquela depre nos fins de semanas solitários, eu não quero que você tenha um fim em mim.
E é por essas e outras que eu queria que você não me lesse com esse coração que me tocou. Se for pra me ler, só vê aí alguma menina meio obcecada e finge que nem conhece. Não fica tentando se achar aqui no meio desse parágrafo, não procura você nos cantinhos, nas vírgulas, nos pontos, porque terá. E eu não quero ninguém se achando em mim. Não quero ninguém pensando que eu preciso de um amor pra viver, e que muito menos você pense que ando as traças sem a tua presença. É difícil, tem noites que torturam, mas a gente sobrevive. O amor é coisa forte, supera qualquer tempo ruim. Mesmo que a tempestade dure dias e dias. Então é isso, essa foi uma despedida que eu espero que você leia, na verdade, porque eu digo tudo isso pra no fim sonhar com a tua volta e eu te dizendo aquelas três palavras clichês ao pé da orelha. Não sei, talvez eu seja um tanto quanto bipolar em questão de sentimento. Ou talvez seja só você, com toda essa sua força avassaladora que me embaralha só ao falar. Até a próxima.


Olá gente, como estão? Desculpe de todo o coração a minha ausência, ando correndo contra o tempo nesse fim de ano. Entendem, terceiro ano, vestibular, e uma vontade louca de passar na UEM (o que não é nada fácil! hahahaha). Ah, passei em Letras aqui na minha cidade no vestibular de inverno, legal né? Não sei ainda se cursarei, mas a matrícula tá feita. Enfim, é isso. Esse foi mais um texto que eu queria deixar escondido pra sempre, mas que gritava cada vez que eu vinha aqui. Beijos!
(torçam por mim no vestibular! hehehe) 

Um comentário:

Srt . Vasconcelos disse...

Bom, primeiro, o texto está lindo. Apenas seja senhora de si: o adeus só depende de você. VOCÊ SENHORA DO SEU DOMINIO.

segundo, boa sorte no vestibular!esta é a melhor epoca da vida: a de conquistar o que se quer.